Órgão ministerial diz que não foi comunicado sobre medidas adotadas.
Despesas com pessoal e concessão de gratificações terão cortes.
governadora tentando explicar que o estado sofre com poucas arrecadações |
Os cortes de gastos anunciados nesta terça-feira (30) pelo governo
estadual provocaram reação do Ministério Público do Rio Grande do Norte.
Em nota de esclarecimento o órgão ministerial classifica a decisão como
"unilaterial", informa que não foi comunicado sobre o assunto e que já
está analisando medidas legais a serem adotadas no caso.
Entre as ações adotadas pelo Executivo do Estado estão corte de
despesas com pessoal, suspensão da concessão de gratificações, proibição
da contratação de cargos comissionados e suspensão de viagens.
O Estado determinou que haverá um rígido controle nos gastos com
diárias - exceto as consideradas extremamente essenciais –, com
combustíveis e uma revisão em todos os contratos de locação de veículos.
Segundo o Governo, com a exceção da Segurança, todas as secretarias
reduzirão suas frotas.
Veja a nota completa
"O Ministério Público lamenta a decisão unilateral do Poder Executivo e informa que está analisando as medidas legais cabíveis quanto ao assunto.
a respeito da publicação do Decreto n. 23.624/2013, na edição do Diário Oficial do Estado do dia 27 deste mês, que reprograma a execução orçamentária e financeira do exercício de 2013, vem a público informar que:
I) não foi previamente comunicado pelo Poder Executivo que este publicaria o referido Decreto, não tendo qualquer integrante do governo, nem mesmo através de ligação telefônica, informado o Ministério Público da possibilidade de reprogramação da execução financeira e orçamentária desta Instituição;
II) não houve reunião entre a chefia do Ministério Público e o Governo do Estado para tratar de tal decreto, nem convite para tanto;
"O Ministério Público lamenta a decisão unilateral do Poder Executivo e informa que está analisando as medidas legais cabíveis quanto ao assunto.
a respeito da publicação do Decreto n. 23.624/2013, na edição do Diário Oficial do Estado do dia 27 deste mês, que reprograma a execução orçamentária e financeira do exercício de 2013, vem a público informar que:
I) não foi previamente comunicado pelo Poder Executivo que este publicaria o referido Decreto, não tendo qualquer integrante do governo, nem mesmo através de ligação telefônica, informado o Ministério Público da possibilidade de reprogramação da execução financeira e orçamentária desta Instituição;
II) não houve reunião entre a chefia do Ministério Público e o Governo do Estado para tratar de tal decreto, nem convite para tanto;
III) a área técnica do MPRN, por sua Diretoria de Orçamento e Finanças,
foi informada pela equipe técnica do Governo do Estado da intenção
deste de promover corte linear da execução orçamentária, para todos os
Poderes e Órgãos com autonomia orçamentária e financeira, de 10,7% do
orçamento global de cada um, restando certo que os números pertinentes
seriam analisados com vistas a posteriores conversas entre o Executivo e
os demais interessados, na busca de entendimento sobre o assunto;
IV) antes, contudo, de qualquer tratativa entre a chefia do MPRN e o Governo do Estado, este publicou o referido decreto de reprogramação orçamentária e financeira, o que nos causou surpresa;
V) os cortes promovidos pelo Governo do Estado atingem praticamente todo o custeio e investimento do Ministério Público, o que é totalmente inaceitável, em face de todos os compromissos e contratos já firmados e de projetos em curso;
IV) antes, contudo, de qualquer tratativa entre a chefia do MPRN e o Governo do Estado, este publicou o referido decreto de reprogramação orçamentária e financeira, o que nos causou surpresa;
V) os cortes promovidos pelo Governo do Estado atingem praticamente todo o custeio e investimento do Ministério Público, o que é totalmente inaceitável, em face de todos os compromissos e contratos já firmados e de projetos em curso;
VI) dados de conhecimento do Ministério Público revelam crescimento da
arrecadação global do Estado em relação ao exercício de 2012, sendo a
frustração da receita alegada pelo Governo decorrente de elevada
estimativa do que ingressaria nos cofres públicos em 2013;
VII) ao Ministério Público não foi repassada a metodologia de cálculo
da previsão imaginada de 10,74% de frustração de receita para o ano de
2013, tal como publicado no Decreto n. 23.624/2013, sendo que, pelos
dados do próprio Governo, a frustração real do primeiro semestre foi da
ordem de 5,24%;
VIII) O Ministério Público lamenta a decisão unilateral do Poder Executivo e informa que está analisando as medidas legais cabíveis quanto ao assunto.
Ministério Público do Rio Grande do Norte"
VIII) O Ministério Público lamenta a decisão unilateral do Poder Executivo e informa que está analisando as medidas legais cabíveis quanto ao assunto.
Ministério Público do Rio Grande do Norte"
postado por: GTO MACAU
fonte: portal G1
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