Delegada detalha caso da mulher assassinada dentro de apartamento em Ponta Negra
A delegada Karen Lopes concedeu entrevista coletiva na tarde desta sexta-feira (26), na sede da Degepol, para esclarecer o caso da morte da pernambucana Clara Rubianny Ferreira. Também participaram da coletiva o delegado geral de Polícia Civil, Ricardo Sérgio, o diretor da Dpgran, Odilon Teodósio e o diretor adjunto da Dpgran, Alexsandro Costa.
O acusado de assassinar a jovem, Eugênio Becegato Júnior, foi preso pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Vitória da Conquista, na Bahia, em um ônibus que faz a linha Natal/Belo Horizonte, na última terça-feira (23). A localização do suspeito foi conseguida através das investigações da DEHOM
Karen Lopes esclareceu que durante o seu depoimento Eugênio optou por seguir as orientações do seu advogado e permanecer em silêncio. No entanto, ela afirmou que durante o trajeto que fez da Bahia à Natal com o acusado ele confessou o crime e contou detalhes à delegada. “Durante a nossa conversa ele se mostrou ser uma pessoa extremamente fria, visto que ele levou uma vida normal com um corpo escondido dentro de casa”, disse Karen.
De acordo com a delegada, Eugênio não tinha nenhum tipo de relação com Clara Rubiany. Ele havia conhecido a vítima, que era garota de programa, no mesmo dia e a levado até o seu apartamento. No local ambos usaram crack e teriam tido uma discussão em seguida. “Segundo o Eucênio, durante a discussão Clara teria tentado o agredir com uma faca e nesse momento ele tomou a faca dela, a esfaqueou e asfixiou com um fio”, disse a delegada.
Após cometer o crime, Eucênio colocou o corpo em um plástico e o manteve na casa em um cômodo com o ar-condicionado durante todo o tempo ligado. Para tentar ocultar o cadáver ele pediu a ajuda de um colega que foi usar crack no seu apartamento no dia seguinte. A intenção do acusado era esquartejar o corpo da vítima e levá-lo para outro local em um carrinho de supermercado. Ao saber do ocorrido, no entanto, o colega fugiu do local e procurou a polícia.
Eugênio Becegato Júnior, que é de uma família tradicional de Ribeirão Preto/SP e estava em Natal há apenas cinco meses, agora cumpre prisão temporária de 30 dias.
Postado por: GTO MACAU
Fonte: portalbo.com/Assessoria / Degepol
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