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terça-feira, 22 de abril de 2014

Polícia Militar e Bombeiros entram em greve por tempo indeterminado

Policiais militares do RN iniciaram paralisação nesta terça-feira (22). Categoria está acampada no Centro Administrativo do Estado.


Com faixas em inglês, policiais militares do Rio Grande do Norte anunciaram que se não houver promoção dos praças, não haverá efetivo para garantir a segurança durante os jogos da Copa do Mundo em Natal. "Without promotion law, without military police in world cup", diz a faixa. Os policiais e Corpo de Bombeiros  iniciaram uma paralisação nesta terça-feira (22) e estão acampados no Centro Administrativo do Estado desde o dia 8 deste mês.


Além de melhorias estruturais, os militares exigem o envio da Lei de Promoções de Praças para a Assembleia Legislativa e os bombeiros ainda cobram a abertura de concurso público. Uma assembleia deve acontecer até o final da manhã desta terça-feira (22), quando será decidido pelo fim ou manutenção da paralisação.

Em reunião realizada na tarde desta segunda-feira (21), a Associação de Cabos e Soldados apresentou ao procurador geral do Estado detalhes da pauta de reivindicação. A resposta foi o compromisso de se formar uma mesa de negociação com a governadora na manhã desta terça.

De acordo com Roberto Campos, presidente da associação, "a expectativa é de uma grande participação de praças vindos também do interior para somar à luta que só tem um motivo: garantir ao cidadão um melhor serviço de segurança pública".


A Associação dos Oficiais da Polícia Militar do Rio Grande do Norte confirmou apoio ao movimento realizado nesta terça-feira (22) pelos cabos e soldados da corporação e pelos bombeiros militares. De acordo com o capitão Antoniel Moreira, presidente da Associação dos Oficiais, os militares que não estão de serviço vão para a Governadoria em apoio à paralisação.

"Os que estão de serviço vão para o quartel normalmente, mas só realizarão o patrulhamento na rua se tiverem condições de executar o trabalho", afirmou o capitão Moreira. Ele se refere à disponibilização de armamento, equipamentos de proteção, rádios transmissores e viaturas. "Comumente os oficiais dão um jeito, mesmo quando não há condições de trabalho. Hoje isso não vai acontecer".

A adesão dos oficias, ainda de acordo com o presidente da associação, se dá exatamente pela falta de estrutura encontrada pelos profissionais cotidianamente. "A Polícia Militar está em colapso há muito tempo", criticou Moreira.
A mobilização dos policiais militares do Rio Grande do Norte em frente à Governadoria reuniu aproximadamente duas mil pessoas até as 10h desta terça-feira (22). De acordo com a Associação dos Cabos e Soldados, doze batalhões no Estado já aderiram à paralisação.

As primeiras horas de paralisação da Polícia Militar no Rio Grande do Norte já têm efeito direto para a população potiguar. Pelo menos nas zonas Leste e Norte da capital potiguar a população observou a redução no policiamento nas ruas nesta terça-feira (22). A PM confirmou suspensão de atividades.

O 1º Batalhão da PM, nas Rocas, está com oito viaturas paradas dentro. Segundo informações de policiais que permanecem no local de braços cruzados, os policiais do local aderiram à paralisação e desde as primeiras horas de hoje que não há a ronda nas ruas.

Situação semelhante ocorre na zona Norte de Natal. Em local onde geralmente há a presença de policiais militares durante a manhã, moradores e comerciantes relataram que nenhum policial esteve nas proximidades durante esta terça-feira. "Eles sempre ficam por aqui, que é um ponto de grande movimento, mas hoje não apareceram", disse a comerciante Maria das Neves Costa.

No atendimento ao turista, seis viaturas estão paradas em frente ao Comando Independente de Policiamento Turístico. Dos 20 policiais que deveriam estar divididos entre a guarda no Comando e o policiamento em pontos específicos nas ruas, somente quatro estavam atuando, sendo um oficial e três praças. Segundo o oficial do dia, um dos policiais está de atestado médico e os demais aderiram à paralisação. A guarda na sede do comando ocorre devido à presença de armamentos que não podem ficar desprotegidos. Os policiais que estão no local, porém, também estão de braços cruzados.
A paralisação da Polícia Militar e Bombeiro Militar em todo o Estado do Rio Grande do Norte tem a adesão de 80% das categorias.



Fonte da Matéria: GTO Macau, Portal BO, Tribuna do Norte e G1/RN


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